quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

UM NOVO ANO NOVO

AMIGOS,
                  MAIS UM ANO QUE SE FINDA... MUITOS PLANOS FORAM EXECUTADOS E BEM-SUCEDIDOS, OUTROS, NEM TANTO...SONHOS QUE SE REALIZARAM, OUTROS QUE SE PERDERAM NA IMPOSSIBILIDADE. MAS, SOBREVIVEMOS, PORQUE CONFIAMOS EM DEUS, SABEMOS QUE ELE É O GUIA DE NOSSAS VIDAS E QUE NOS AMA INCONDICIONALMENTE, APESAR DE NOSSAS FRAQUEZAS.
                  É CERTO QUE CAÍMOS MUITAS VEZES, MAS NOS LEVANTAMOS E NOS RECOLOCAMOS EM POSIÇÃO DE LUTA, PARA VENCER E RECOMEÇAR DIANTE DOS IMPREVISTOS.
                  É HORA DE UM RECOMEÇO. O NOVO ANO É UMA PÁGINA EM BRANCO, UMA INCÓGNITA, MAS TEMOS DE REUNIR FORÇAS PARA VENCER OS DESAFIOS DO DIA A DIA, REUNIR ENERGIA MORAL PARA ENFRENTARMOS AS INJUSTIÇAS E FAZER DE TUDO PARA NÃO COMETÊ-LAS COM OS OUTROS.
                    UM MOMENTO PARA REFLEXÃO, PARA AVALIARMOS SE FOMOS SUFICIENTEMENTE AMIGOS, SE, NAS OPORTUNIDADES EM QUE FOMOS REQUISITADOS, ATENDEMOS COM PRESTEZA E LIBERALIDADE DE CORAÇÃO.
                     IMPORTANTE RECONHECER O QUANTO FOMOS FIEL A DEUS NAS MÍNIMAS COISAS E SE ESTAMOS PRONTOS A DIZER "SIM", QUANDO CHAMADOS A ORAR PELOS OUTROS, A AJUDAR LEVAR A CARGA DO PRÓXIMO, SEM ESPERAR RECONHECIMENTO OU RETRIBUIÇÃO.
                       QUE NESTE ANO QUE SURGE POSSAMOS SER MAIS FRATERNOS,, MAIS DISPONÍVEIS, MAIS ENCORAJADORES, PORTANTO, MAIS FELIZES!
                         QUE DEUS NOS ILUMINE A TODOS NA NOITE DO ANO BOM E QUE, NO NOVO ANO,  POSSAMOS AMAR MAIS,  PERDOAR MAIS E SERMOS MAIS HUMILDES PARA TAMBÉM BUSCAR O PERDÃO DE DEUS E DO PRÓXIMO.
                            QUE ESSA NOITE DE ALEGRIA NOS RENOVE AS FORÇAS E NOS FAÇA UM SER HUMANO MELHOR QUE NO ANO QUE SE FINDA.
                            FELIZ ANO NOVO A TODOS!

sábado, 25 de dezembro de 2010

NATAL


                       O dia 25 de dezembro é, realmente, uma data simbólica. Mas, é um simbolismo importante para o mundo cristão. O nascimento de Jesus representa um marco que divide eras e presenteia com um Novo Testamento  o povo de Deus. Ocorre que, infelizmente, para muitos signifique apenas, trocas de presentes e uma farta ceia à meia-noite.
                     Tempo de confraternização, é verdade, mas de se reciclar espiritualmente, estribados no amor maior que nos sinaliza positivamente em direção ao próximo. A manjedoura acolheu o Salvador e os planos do Pai O conduziram à cruz e, pela morte no madeiro, fomos salvos. A redenção dos pecados tem uma via de mão única: Jesus Cristo, já que, segundo as Escrituras, não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos.
                       Neste Natal, vamos celebrar o Senhor dos Senhores, que merece todas as honrarias, Aquele que tem um plano de salvação para cada um de nós. Portanto, é impossível comemorar neste dia, sem reverenciar a quem nos garante vida em abundância e na eternidade.
                       Que o Deus-menino renasça em nossos corações, não de maneira simbólica, mas completa, perfeita, como perfeito é o puro amor de Cristo. A Ele, toda a honra e toda glória, agora e para sempre!


                                                         UM FELIZ E SANTO NATAL PARA TODOS!
 

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A TORRE DE BABEL

          Nos tempos imemoriais,  existia apenas uma língua e uma fala. Os homens se comunicavam com facilidade, como hoje se comunicam as pessoas que falam o mesmo idioma. Juntos se sentiam fortes, ao ponto de imaginar que poderiam dominar sobre tudo. Então, os clãs dos descendentes dos filhos de Noé, Sem, Cam e Jafé  escolheram um  vale da Mesopotâmia, em sua marcha para o Oriente, e se puseram a construir uma enorme torre, a torre de Babel.
          O orgulho que origina a soberba, que mata pessoas e sentimentos, tomou conta do coração dessa gente, que imaginara poder tudo. No Antigo Testamento, lê-se em Isaías cap. 2-17: " E a altivez do homem será humilhada, e o orgulho dos varões se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia." Somente a humildade, contraponto de orgulho, predispõe a pessoa à real sabedoria. A insolência faz parte da ignorância espiritual.
           Assim, vitimados por esse nefasto sentimento, resolveram se organizar e construir essa torre para que se elevassem até o céu, que fizesse com  que aquele povo não se dispersasse, ignorando, assim, o propósito de Deus para cada uma daquelas pessoas de coração e ideais altivos.
           O que podemos deduzir de toda essa história é que tais homens quiseram rivalizar-se com Deus que, vendo aquela construção no meio do nada, resolveu intervir. Desceu em meio aos seus construtores e, num gesto Dele, todos começaram a dizer palavras em línguas diferentes. Ninguém mais se entendeu, tornando-se impossível a finalização daquele projeto.
               Deus abomina a soberba humana, embora ame aos homens, por isso é que, falando línguas diferentes, se dispersaram por toda terra, conforme temiam, porque não confiaram no poder e na força do Deus verdadeiro.
               O que podemos retirar como lição para nosso viver diário é que devemos, antes de iniciarmos qualquer projeto, submetê-lo à vontade divina, para que Deus, avaliando as consequências daquele plano, possa nos iluminar a decidir de maneira que nos traga felicidade e conforto mental. Jamais conseguiremos render ao Senhor uma adoração profunda se não nos submetermos ao seu domínio, seu querer, suas vontades, seus planos para nós.
         O rei Davi soube reconhecer a autoridade de Deus, ele sabia que tudo estava sob o controle do Senhor que o ungiu. Os salmos confirmam que ele buscava o Reino de Deus em primeiro lugar, o que não aconteceu com Saul, o primeiro rei ungido de Israel, que se perdeu.
           Que não tentemos construir torres poderosas, de orgulho, vaidade e insolência, porque a humildade nos eleva aos céus como um incenso agradabilíssimo ao encontro do Senhor dos céus e da terra.
           Um bom dia para cada um e que Jesus os abençoe a todos!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

VAIDADE DAS VAIDADES

          O Rei Salomão, filho de Davi, conseguiu nesta vida tudo que um mortal poderia almejar: riquezas, prazeres, mil mulheres, a sabedoria que pediu a Deus e essa lhe foi concedida. Foi o Rei e o homem mais sábio não apenas de Israel, quiçá do mundo, em todos os séculos. Esta palavra na Bíblia nunca tem a significação de desvanecimento e orgulho, mas quase sempre a de vacuidade, de vazio. A conhecida expressão ‘vaidade de vaidades’ literalmente quer dizer ‘sopro de sopros’, ou ‘vapor de vapores’ Eclesiastes 1.2:. Vaidade de vaidades, diz o Pregador; tudo é vaidade.. Em Isaías 41:29 Eis que todos são nada; as suas obras são coisa nenhuma; as suas imagens de fundição, vento e vácuo.e Zacarias 10.2, ‘vácuo’ e ‘vazios’ são a tradução de uma palavra que significa tristeza e iniqüidade e até há referência aos que são ovelhas sem pastor, que consolam por vaidade. 
           
          Como neste mundo, segundo o livro de Eclesiastes, tudo é vaidade, correr atrás do vento, até a sabedoria foi considerada loucura por Salomão, quando, possivelvemente, fez um balanço ou retrospecto da vida e viu que nada na terra tem o poder de preencher completamente a alma humana. Daí nascem e prosperam as angústias, tristezas, depressão e outros males que têm assolado a humanidade em todos os quadrantes do globo. Concluimos que, nem a sabedoria pode livrar o homem de coisa nenhuma, se não estiver sendo dirigido por Deus, pois Salomão envolveu com mulheres estranhas ao caminho de Deus, levianas, que o levaram à idolatria, portanto à perdição.
         
         Devemos nos afastar da vaidade que nos faz crer que somos melhores que os outros e que não precisamos da direção de Deus para agir, porque seria esse o nosso fim como ser humano que foi criado para adorar o Todo Poderoso, alçando-O ao seu lugar de pleno direito, o primeiro, conforme o primeiro mandamento do decálogo escrito pelas mãos divinas.
          Também e principalmente ao executar a obra de Deus, quer seja no templo, ou entre pessoas, devemos despir do sentimento de superioridade, porque homem nenhum merece louvor e glória e, sentindo-nos superiores, provamos que não somos merecedores dos dons com os quais Deus nos agraciou. Desse mau sentimento pode surgir a falsa humildade, que é tão ou mais perigosa que o orgulho, porque é uma mentira, uma enganação e ninguém consegue enganar a Deus, nem mesmo a si próprio.
                       A obra de Deus exige despojamento do ser humano de seus valores terrenos, doação, sem requerer nada em seu próprio benefício, pois o galardão na glória  é para aqueles que servem por amor e nunca por egoísmo, para ter prestígio no seu meio ou frente às assembléias. Deus sonda e conhece os corações e o que sabemos e aprendemos pela Palavra devemos colocar à disposição de outros, para que a obra divina se complete e se estabeleça.
          
         

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

E JESUS, IMEDIATAMENTE, SECOU A FIGUEIRA

                     No Evangelho de Marcos, cap. 10, vers. 45, Jesus explica  uma entre as funções principais de sua vinda na terra: Veio para servir e não para ser servido. Infelizmente, como os fariseus, no tempo de Jesus, as pessoas adoram teorizar sobre os grandes temas da humanidade, sobre os problemas que a afetam, sem, contudo, tentar, pelo menos, mover "um dedinho"  que seja,  para minorar aquela  situação desfavorável, pelo menos de um "próximo" que esteja mais próximo. Não dá para servir à distância, sem entrar em contato com as pessoas. Não dá para servir sem envolvimento pessoal. Serviço requer envolvimento. Amor, caridade, em seu sentido intrínseco, é diferente de filantropia, que é um termo genérico, que depende exclusivamente da doação material.
                      "Não tenho tempo como deveria", "não tenho estrutura psicológica", "sou fraco para essas coisas" e etc, são as desculpas clássicas de quem acha que não pode ou não quer mesm oabrir mão de seus privilégios, do conforto de sua cama, de sua rotina, que muitas vezes a está esmagando, tornando-a um ser inútil aos olhos de Deus e aos olhos de seu próximo.  Só teremos estrutura, só seremos suficientemente fortes, somente nos manteremos de pé, apesar dos tropeços, se, como galhos de uma enorme árvore, estivermos ligados ao tronco (Pai), recebendo a seiva abençoada que vem do criador e nos faz fortalecidos para erguer os que estão caídos.
               "Sem mim, nada podereis fazer..." são palavras de Jesus em João 15.5, então,  há vara que está dando fruto e há outras que não estão, assim, temos  necessidade de manter a vara limpa, para que ela dê mais frutos . Conhecemos a consequência da vara que não está frutificando. Ela serve somente para ser lançada no fogo e queimada. E, se não estamos frutificando, Jesus fez um alerta em: João 15.2: "Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto". Lembremos da passagem de Jesus,  onde o Mestre, cansado e faminto pediu à figueira que lhe desse um fruto e ela se negou, razão por que Jesus a amaldiçoou para que ela secasse e nunca mais frutificasse.
Podemos extrair duas lições desse episódio: Primeira, pertencemos a Cristo para darmos frutos para Deus (Rm 7.4). Segunda, a inexistência de frutos espirituais no crente comprova que não pode permanecer no meio do povo de Deus, portanto, é desarraigado de Cristo (Jo15.2). As obras não salvam, só Jesus salva, conforme preconiza as Escrituras, mas fomos formados e talhados para as boas obras, para andarmos segundo a vontade de Deus e se não estivermos fazendo parte do Reino, nossas obras serão mortas. Primeiro temos de buscar o Reino, para que nossos frutos sejam verdadeiros.
               Num mundo em que as pessoas gostam de ser servidas, Jesus nos apresenta um caminho melhor. Um caminho tão necessário para esta geração do EU em primeiro lugar.  "Isso me convém", "isso me interessa", "aquilo vair ser bom para minha vida"," isso pode me trazer algum ganho moral ou material" e por aí afora.
            Jesus propõe algo revolucionário: Seja servo. Dê de si mesmo para os outros. Coloque a mão nas feridas e alivie o outro da coceira ou da dor, lave o chão, cozinhe, lave os pés daquele que está impossibilitado de fazê-lo. Uma palavra falada na dose certa, no momento oportuno...  Isso não diminui ninguém, nem o torna menos importante. Jesus lavou os pés dos Apóstolos e o fez com amor e doação. É muito fácil amar o belo, os bem-nascidos, os "perfeitos" perante os olhos humanos, os de boa cabeça, os privilegiados da sorte, difícil é amar os menos favorecidos, fazer algo pelos desprivilegiados da sorte, os pequeninos de Deus.
             À luz disto,  eu entendo porque,  embora sejamos uma geração de pessoas tão voltadas para nós mesmos, que pensamos tanto em nós mesmos, ainda somos infelizes. Por que será?  Enquanto não nos dermos por inteiro, sem amarras, sem preconceitos, com todo o amor de que é possível ao ser humano, como reflexo da bondade do Deus vivo, seremos vítimas de nosso próprio egoísmo: essa torre de marfim, esse invólucro de cristal que nos põe a salvo do mundo, a serviço dos prazeres pessoais mundanos... Embora lutemos tanto pelos primeiros lugares, a alegria duradoura só é atingida quando descemos do pedestal e passamos a servir. É no serviço ao outro que encontramos realização.  O serviço voluntário, o dar sem esperar nada em troca, é a base da nossa verdadeira humanidade e felicidade.O servir tem as suas recompensas. Uma delas é a alegria. Servir faz bem para saúde e para o coração.
               Há uma grande diferença entre “ser salvo” e tornar-se discípulo de Jesus. A primeira diferença é que a salvação é de graça, mas a vida de discípulo tem um preço. Muitos querem apenas a salvação, mas não desejam seguir a Jesus como Ele ordenou.
            O instrumento aferidor para saber se alguém é discípulo de Cristo é o amor: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35). Portanto, coração e mãos à obra de Deus!

SUPORTAI-NOS, SENHOR!

O SENHOR NOS DEIXOU  A PAZ,
MAS INSISTIMOS NAS GUERRAS
CONTENDAS E PORFIAS.
ELE  NOS AGRACIOU
COM SEU INFINITO AMOR
E RETRIBUIMOS COM ULTRAJE
E DESOBEDIÊNCIA, RESULTANDO EM DOR.
ENSINOU-NOS O SENHOR
O DESAPEGO DAS COISAS TERRENAS,
POIS,  FOMOS COMPRADOS A PREÇO DE SANGUE
PELA PRATA EM  TRINTA MOEDAS.
ASSIM NOS MOSTROU SER O CAMINHO
 IDEAL E SUFICIENTE PARA SE CHEGAR A DEUS,
MAS PREFERIMOS  A CONTRAMÃO E O ATALHO,
VIELAS  TORTUOSAS QUE NOS CONDUZEM
À ETERNA CONDENAÇÃO.
O SENHOR PROVOU-NOS
QUE,  DA RESSURREIÇÃO RENASCE A VIDA,
MAS INSISTIMOS EM PERMANECER
NO VÍCIO DO ERRO, E EM  TUDO QUANTO
NOS AFASTA DA S ALVAÇÃO.
OLHAI POR NÓS, SUPORTAI-NOS
DEUS DOS EXÉRCITOS, NESTA RETA FINAL
 ONDE OS ESCOLHIDOS CAMINHAM
PARA O REINO, ENQUANTO OUTROS,
PARA A TOTAL E ETERNA DESTRUIÇÃO!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A HISTÓRIA DE RUTE

             Elimeleque, homem judeu, era um mercador bem sucedido. Casado com Noemi, tinha dois filhos varões, Malom e Quilion. Para fugir da fome que assolava Judá e da miséria vindoura, mudou-se com a família para Moabe.
            Rute era uma princesa moabita, estava insatisfeita com a idolatria de seu povo, pois conhecia e amava o Deus verdadeiro, razão por que abriu mão de tudo, inclusive do título e foi morar entre o povo ao qual admirava. Aproximando-se da família de Noemi, tornou-se amiga, até que o filho dela pediu a Rute em casamento, o que muito a alegrou. O segundo filho de Noemi também se casara com uma mulher moabita, Orfa.
          Passado um tempo, o esposo de Noemi morreu, bem como seus dois filhos, restando ela e suas duas noras. Sem hesitar, Noemi informou-lhes  que voltaria para sua terra, Belém de Judá, porque  soube que a fome em Israel havia terminado.  Disse  que não poderia forçá-las a ir consigo, pois, voltando para a casa de seus pais, poderiam encontrar outro marido e refazer suas vidas. Choraram em altos brados, pois não queriam a separação.
          Orfa, ainda que muito triste, acatou a sugestão e  apartou-se da sogra e seguiu seu caminho, voltando para seu povo e seus deuses. Rute, porém, chorou e implorou que a deixasse acompanhá-la, pois se apegara à sogra e o Deus de uma era o mesmo da outra, ou seja, o verdadeiro Deus.
           As duas chegaram à Terra Prometida em tempos de colheita da cevada. Por estarem exaustas da longa viagem e com fome, Rute deixou a sogra descansar e partiu para o campo mais próximo, procurando o que comer. Em Israel,  era costume dos ceifeiros  deixar algum cereal para que as pessoas pobres e viúvas pudessem apanhar. Rute  foi pegar cereal num campo que pertencia a Boaz, um parente de Elimeleque, pela direção de Deus, pois não o conhecia.
             Quando Boaz soube, através do feitor,  que aquela moça era nora de Noemi,  sendo ele parente de Eimeleque, recebeu-a com carinho e deixou que colhesse tudo de que precisasse, já que foi boa para com a sogra,  instando para que ela ficasse ali entre suas servas.
             Rute voltou para casa carregada de cereais, razão por que sua sogra bendisse o nome daquele que a havia ajudado e, ao saber o seu nome, alegrou-se ainda mais, por  ser seu parente próximo. Assim, Rute continuou na colheita do trigo e da cevada até que terminasse a sega.
             No último dia, Noemi sugeriu à Rute que, quando Boaz se deitasse para repousar,  ela descobrisse os pés do homem e deitasse ao seu lado e esperasse pelo que ele lhe dissesse. Ela assim procedeu e, quando ele deu pela presença da mulher, ela se fez reconhecer e pediu-lhe que a cobrisse com a capa. Rute informou a ele que deveria ser o seu resgatador e, na manhã seguinte, sem tocar nela, encheu a capa de cereais e despediu-a.
               O resgatador deveria ser um parente mais próximo, segundo o costume, que, comprando as terras que pertenciam à Noemi, deveria tomar a mão de Rute em casamento, mas o primeiro de direito não se interessou e transferiu a preferência a Boaz, que comprou a terra e recebeu a mulher para si. Dessa união, nasceu Obede, que foi pai de Jessé e avô do salmista e rei, Davi,  cuja dinastia seria perpetuada através do Rei-Messias, o Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
             Essa história era tão querida e tão importante para a formação do povo bíblico que ela foi guardada e transmitida, oralmente, por vários séculos, até se tornar um documento escrito e incluído no livro sagrado de Israel.
            Naquele tempo, o povo procurava cumprir as formalidades externas da lei, sem procurar relacioná-la à vida humana e suas carências básicas, a saber: o amor, a bondade, a compaixão... Foi nesse momento, que o povo crente fez uso da história de Rute, para mostrar às pessoas que o amor é mais importante que a letra da lei.
             Essa narração mostra também que Deus cuida de nós, dirige-nos em nossos caminhos, por isso, devemos entregar a nossa vida para Deus, sem dúvidas e sem reservas, pois Ele sabe o que é melhor para nós, no tempo oportuno.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O AMOR É O MAIS IMPORTANTE

        
              O amor sempre existiu. Ele não teve começo e nunca terá fim. Sendo Deus um ser eterno, eternizado também é o amor, pois Ele é o amor em sua forma mais verdadeira e plena  e nunca se extinguirá.
               No mundo, vários são os que nos despertam amor, daí a diversidade de sentimentos que dele advém: amizade, companheirismo, simpatia, cordialidade, respeito, sinceridade, fidelidade e etc.  O amor dos pais pelos filhos, do pai para a mãe, dos filhos com relação aos pais, de amigo para amigo, das pessoas de uma mesma congregação ou sociedade, pessoas com quem nos afinamos e com quem gostamos de conviver.
                Devemos, também,  amar a humanidade como um todo, independente de raça, de credo, de nacionalidade e outras diferenças,  nos sentir irmanados de maneira cósmica, pois temos um Deus que está na guia, no comando de tudo  e que nos ama incondicionalmente. Ele não ama o pecado, mas ama ao pecador com toda a sua sagrada essência.
                 De acordo com a carta de Paulo ao povo de Corinto, "O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
                  Lendo essa passagem bíblica, podemos verificar que nem toda a forma de amor revela uma boa prática. Há quem se justifique, dizendo que fez algo de mal, pelo amor, até matar! Tamanha incoerência! Os frutos do amor se equivalem aos frutos do espírito que são:caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” Gálatas 5.19-23. Tais frutos se antagonizam com os frutos da carne que são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus."
                  A despeito disso, devemos sempre orar a Deus para que nos ensine a amar, na acepção cristã da palavra. Quantos enlaces são desfeitos porque não sabemos amar de verdade, ou pensamos que estamos amando e, basta um obstáculo, um passo em falso de uma das partes, para que seja o outro alijado de  coração, muitas vezes sem chances de uma explicação. Talvez  um problema financeiro mais sério que exija aperto no orçamento e, pronto, lá se foi o romance por água abaixo...
                   Ainda de acordo com a carta de São Paulo, "...O amor jamais acaba. Mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará..." No final dos tempos, quando Jesus vier buscar os seus eleitos, não haverá mais a necessidade de profecias, pois a derradeira ( o Apocalipse) estará se cumprindo e o dom das  línguas, que é dos menores dons, não fará nenhum sentido, já que a voz de Deus, através do  som da trombeta é que se fará ouvir de  um a outro canto da terra. A ciência é um conhecimento necessário ao homem na terra, mas se esgota também no final, por não mais ser necessárias as teorias mundanas.
                    "...Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor. Porém o maior deles é o Amor". Por que o amor seria o maior desses dons? Está muito claro o porquê: Devemos ter fé e professá-la enquanto aqui vivemos, mas, diante de Deus, não será mais necessária, pois a Verdade estará explícita a nossa frente. Em Hebreus 11-1, lê-se "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. A esperança é própria do ser humano, principalmente na Salvação, que  deve ser constante em nosso dia a dia, uma meta em nossa vida terrena de aflições e sofrimentos. O amor é o único que permanecerá, pois continuaremos a amar a Deus infinitamente, com o mais puro dos amores, vez que, transformados, não haverá interferências humanas em nosso sentir.
                     Assim, que o Deus de misericórdia nos abençoe abundantemente, purificando a cada dia o nosso coração, para que possamos amá-Ló acima de todas as coisas e amarmos ao próximo com o amor praticado e pregado por Cristo, sem nada esperar em troca.
                   
                      
                  



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

AS OBRAS DA CARNE E FRUTOS DO ESPÍRITO

             Amados irmãos,



             Na Carta às igrejas da Galácia, Paulo fala no cap. 5-versos 16 a 26, sobre as obras da carne e os frutos do espírito. "Pelos frutos  conhecereis a árvore", então, o crente convertido deve procurar ser um exemplo de retidão, por não mais ser controlado pela natureza humana pecaminosa de antes. Porque, se houve um novo nascimento, o que era velho se fez novo, pelo menos, deveria ser sempre assim.
           Se estamos cheios do Espírito Santo, movidos pelo seu poder, seus frutos naturalmente devem fazer parte e serem revelados em nossa pessoa, como resultado de uma vida  transformada pelo mesmo Espírito.
             Paulo nos mostra o constraste entre o estilo de vida dos que ainda estão na carne e os que servem ao Espírito: viver na carne é ser dominado pelas paixões mundanas, desejos iníquos, e outras concupiscências.
            Muitos infelizmente acreditam que, sendo membros de uma igreja, tendo passado pelo batismo, e entregado a vida para Jesus, nao precisam de mais nada, que a salvação está garantida. Esses se esquecem de  que a coroa da vida será oferecida nos céus aos vencedores, e, não há vencedor sem luta e a luta do  crente é diária, contra as potestades e os principados do mal, que querem, a todo custo,  roubar de nós a premiação final. Conforme Paulo aos Gálatas, os que praticam as obras da carne não herdarão a salvação. O carater de Deus forja em nós o bem, mas o mal sempre está em nossa frente, precisamos de uma chuva de santidade.
          É importante lembrar que a natureza carnal pecaminosa que acompanha o ser humano desde o princípio deve ser vencida e eliminada na guerra espiritual que o cristão trava através do Esírito Santo. Deus nos dá toda a condição para vencermos essa batalha, basta decidirmos por isso. Se somos geração eleita do Senhor, iremos vencer todas as investidas do mal. 
           As obras da carne sâo: Prostituição:  imoralidade sexual de todas as formas, incluindo a pornografia. Impureza: atos pecaminosos, incluindo maus pensamentos. Lascívia: sensualidades e maus desejos. Idolatria: colocar nossa confiança em alguém ou objeto, a quem atribuímos poder igual ou superior a Deus. Feitiçarias: culto a espiritos, magia negra e adoração de demônios. Inimizades, Porfias: brigas por superioridade. Emulações: invejas, ressentimentos. Iras.  Pelejas: ambição egoísta e cobiça. Dissenções: disseminar conceitos na congregação sem respaldo na Palavra de Deus. Heresia: divergência em ponto de fé, blasfêmia. InvejasHomicídios. Bebedices. Glutonarias: comer e beber de maneira extravagante e exagerada.
               Os frutos do Espirito são: Caridade: amor desinteressado. Gozo: alegria baseada no amor. Paz. Loganimidade: paciência, tardio em irar-se. Bondade. . Mansidão: nos submeter quando necessário. Temperança: domínio próprio. 
                Devemos escolher o cultivo dos frutos do espírito que nos garantem uma vida de paz, prosperidade espiritual, afastados do mal e cada vez mais próximos do bem, porque "a letra mata, mas o espírito vivifica" e o Espírito representa a nova aliança de Cristo, revelada através do Santo Espírito e gravada indelevelmente em nossos corações.
               
           

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

OBEDECER É MELHOR QUE SACRIFICAR

                     No Antigo Testamento, conhecemos várias passagens em que  homem oferece sacrifícios a Deus, através da imolação de cordeiros, holocautos que tinham por finalidade agradar ao Senhor, ou mesmo para expiação de pecados. Através do espargimento do sangue sobre o altar nos templos, também se promovia a remissão dos pecados. Os israelitas assim agiam em seus rituais e se sentiam lavados por aquele sangue, seus sacerdotes  e os patriarcas usavam o sangue animal para purificar e santificar seus altares.
              Numa das mais belas passagens do antigo livro, Abraão oferece ao Senhor, conforme mandamento do próprio Deus, seu único e amado filho, Isaque, em holocausto ao Deus vivo de Israel, como prova de seu amor e fé irrefutáveis. Conforme Deus considerou bastante o sacrifício quase executado, impediu o seu servo de consumá-lo, quando preparou um cordeiro para o sacrifício agradável a Ele. Sabemos que Deus não tenta o homem para o mal, apenas quis, em sua sabedoria, deixar-nos a todas as futuras gerações, esse exemplo de total fidelidade.
                  Deus, em sua infinita sabedoria, conhecia a dimensão e profundidade da dor a que foi submetido seu servo, mas quis contar com esse exemplo supremo para que compreendêssemos onde  o amor a Deus pode nos levar. Seriamos capazes de oferecer um ser amado para ser morto em tais circunstâncias? 
                  Esse mesmo Deus que impediu o sacrifício de Isaque para poupar seus filhos é o mesmo que, no Novo Testamento ofereceu Seu único filho, Jesus, que , se fez humano, sentindo toda a humilhação,  dor física e moral, para nos redimir de nossos pecados e nos presentear com a salvação. 
              "Na ocasião em que Deus deu a sua Lei aos israelitas, estes se comprometeram a acatar os termos dela. (Êx 24:3) Todavia, por serem descendentes do pecador Adão, não conseguiram fazer isso perfeitamente. Por este motivo, passaram a estar sob a maldição da Lei. Para remover deles esta maldição especial, Jesus tinha de ser pendurado numa estaca como se fosse um criminoso amaldiçoado. Sobre isso escreveu o apóstolo Paulo: “Todos os que dependem de obras da lei estão sob maldição; porque está escrito: ‘Maldito é todo aquele que não continuar em todas as coisas escritas no rolo da Lei, a fim de as fazer.’ . . . Cristo nos livrou da maldição da Lei por meio duma compra, por se tornar maldição em nosso lugar, porque está escrito: ‘Maldito é todo aquele pendurado num madeiro.’” — Gál 3:10-13."
                      Diferentemente de Isaque, Jesus não foi poupado, foi crucificado e morto sob a maldição da Lei, para que, pela sua graça, possamos adentrar ao Reino que nos foi preparado e que não pode ser alcançado através de sacrifícios, mas de obediência. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, é o cumprimento do mandamento maior e uma prova de obediência à vontade de Deus para nossa vida.
                      Fomos comprados a preço de sangue, fomos justificados por ele e nenhum pecado prevalecerá sobre os que tiveram as vestes lavadas no sangue do Cordeiro.
                        Assim como Deus pôs Abraão à prova, também nossa fé e paciência são provadas, resultando em Perseverança. (Ver Tiago 1:2, 12 e Deuteronômio 8:2.
           

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A CURA DE UM COXO

                               ATOS CAPITULO 3;


                         Um homem, coxo de nascença, era colocado diariamente na porta do templo chamada Formosa para pedir esmola. O estado miserável desse homem contrastava com a beleza arquitetônica daquela porta. Até hoje é comum ver mendigos à porta de suntuosas basílicas, catedrais e templos aproveitando-se da piedade que querem exibir os que ali frequentam. O nome de Jesus pode promover milagres como este e muito mais...Basta que creiamos.


UM COXO SEM ESPERANÇA
PEDINDO UM PEDAÇO DE PÃO,
À PORTA FORMOSA DO TEMPLO,
SUPLICAVA POR COMPAIXÃO


DO NASCIMENTO SEM SORTE,
CLAUDICAVA PELAS RUAS,
EXIBINDO SUA DOR,
ARRASTAVA AS PERNAS SUAS.

MESMO SEM TER UM NORTE,
ELE NÃO SE DESESPEROU,
EM PEDRO E JOÃO QUE PASSAVAM
UM OLHAR ELE LANÇOU.

E SUPLICAVA POR BONDADE
QUANDO PEDRO ENTÃO FALOU:
"NÃO TENHO PRATA, NEM OURO,
MAS O QUE TENHO ISTO LHE DOU.

TOMADA SUA MÃO DIREITA
SUA FÉ SE REVELOU,
E NUM MOMENTO DE GRAÇA,
SEU CORPO SE LEVANTOU.

CAMINHANDO E SALTITANDO
DE FELICIDADE TOMADO
COM PEDRO E JOÃO AO SEU LADO,
A PORTA DO TEMPLO ADENTROU.

E A DEUS LOUVOU NO MOMENTO,
PELO BEM QUE ENTÃO RECEBEU
E TODO O POVO ALARMADO,
PARA JUNTO DELE CORREU.

E ESSE MILAGRE ATE HOJE
NÃO HOUVE QUEM IGNOROU,
POIS NA SAGRADA BÍBLIA,
UM BEM MAIOR PERPETUOU.

domingo, 7 de novembro de 2010

AO DEUS SANTO E TODO PODEROSO!

          Deus do puro amor, que possamos, a todo dia,  voltar para ti e reconhecer que és o Deus Todo Poderoso, Senhor absoluto de nossa vida. Que possamos te amar cada vez mais, com um coração puro e cheio de gratidão. Que, ao reconhecermos que erramos,  possamos inclinar humildemente nossa fronte e implorarmos pelo teu perdão, que nunca nos é negado.
           Senhor, que Tua graça nos alcance, que a Tua misericórdia nos renove, nos faça melhor e sabedores que o Teu amor por nós é incondicional: que nos amas quando tristes, quando cheio de graça, quando desanimados, quando eufóricos, quando distantes de ti. O Teu amor nos constrange,  Senhor!
            Somos humanos, cheios de faltas, carecemos da  tua graça renovadora, perfeita, eficaz! Somente um Pai amoroso é capaz de compreender alguém que, mesmo sabendo que destes seu único filho, Jesus, para morrer por nossos pecados, sendo humilhado, escarnecido, vilipendiado, escandalizado entre perdidos,  como se também o fosse,  ainda se arrisca a transgredir sua Lei que é boa, e  os Teus Mandamentos que são santos, justos e bons.
            Senhor, que neste dia, possamos agradecer, com toda humildade, pela vida, pela nossa família, pelos sofrimentos que nos aproximam de ti, pelas bem-aventuranças que somente Tua graça nos permite alcançar!
             Abençoe nossa vida, nossos sonhos e desejos, que aprendamos a pedir, segundo a Tua santíssima vontade, pois, somente assim, seremos contemplados!
             Que todos quantos leiam essa oração, numa comunhão espiritual, possamos render graças ao Deus eterno, que nos ama mais do que merecemos, porque és o grande "Eu Sou". Amém.
          

NASCEMOS PARA A SANTIDADE

                                AMADOS,

                    A  Palavra de Deus é  lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos, conforme escrito no salmo 119, verso 105. Realmente, quem se afasta de Deus e não busca a Palavra está andando numa via escura, com os pés incertos e um medo do desconhecido impregnado na alma. Se enfrentarmos o escuro,  levando uma lâmpada atada aos pés, não tropeçaremos e se tropeçarmos, será bem mais fácil a retomada, porque estamos debaixo de luz. Viver no escuro da ignorância espiritual é um tropeçar constante.
                   O mesmo Pai que nos concedeu viver na luz é o mesmo que nos convidou a ser santos, conforme Ele é santo. Que convite ousado para a quase totalidade de nós!   Deus disse, tanto no Velho como no Novo Testamento, "Santos sereis, porque eu, o Senhor, sou santo" (Levítico 19:2; 1 Pedro 1:16).  O que significa ser Santo? No termo original  kadosh, em hebraico quer dizer "separado para Deus". Sim, qualquer um de nós, se nos consagrarmos a Deus, temos a possibilidade real de vivermos como santos, protegidos das investidas malignas, porque Deus é nossa fortaleza, nosso escudo contra o mal. 
                        A Trindade Santa não coabita com o mal. Quando nos apegamos ao bem, vivemos uma vida "separada para Deus", estaremos mais perto da vida ideal de santidade, embora muita gente creia que essa mensagem bíblica alcance  apenas  os bonzinhos, os bonitinhos, os privilegiados, os politicamente corretos. Deus não fez e jamais fará acepção de pessoas. Ele ama a humanidade, embora lhe aborreça o pecado de todos nós. Se o Espírito Santo, revelado pela Palavra, está em nós, nos testificando do Pecado, da Justiça e do Juízo, sabemos que tem jeito para o pecado, tem saída para a nossa vida. Não uma saída qualquer, um toco jogado na correnteza, ou um isopor flutuante, mas um coração perdoador, amoroso, misercordioso, que anseia nos perdoar e fortalecer, reerguendo-nos para nos mantermos em retidão.
                                 Se você acredita que a santidade é para outros, que não tem condição de conseguir e que você está cansado demais pelas lutas, que está vencido, que o inimigo  tem assolado sua vida, através dos vícios, dos erros diversos, da falta de coragem de recomeçar, levante sua cabeça e recomece. Busque a Deus, leia a Palavra e clame por entendimento, e verá que uma vida restaurada está a sua espera, como povo santo de Deus. Cair, todos cairemos, mas, sermos santos é levantar e segurar nas bondosas mãos do salvador Jesus e levantar e tentar de novo. Ele perdoa pecados e restaura sua alma, sempre que você permitir. Não existe santidade fora de Deus e é o próprio Deus que nos inspira pelo seu Espírito a fazer as melhores escolhas que não nos separem dEle. Isso é possível, não para nós, mas para Ele. Que o Senhor dos Senhores nos abençoe hoje e sempre!

sábado, 30 de outubro de 2010

TEM JEITO PARA MIM? O HOMEM E O PECADO

,                                Meu querido amigo, minha querida amiga,
               O pendor do ser humano é para o pecado. o Apóstolo Paulo sempre reconheceu sua condição de pecador, e sabia que bem nenhum habita em nós humanos, todos carecemos da graça salvadora de Deus.  Assim , também sabemos que existe um Deus perdoador, que está sempre disposto a nos resgatar e nos fortalecer para que vençamos as tentações deste mundo secular. O inimigo de nossas almas, o demônio, sabe que pouco tempo lhe resta e que o fim está próximo, então ele ruge em nosso derredor, buscando a quem tragar para o fogo eterno.
               Os que conhecemos a Jesus e a Ele entregamos nossa vida, sabemos que somos nova criatura em Cristo, que as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo, então, temos de viver em novidade de vida. Quando somos transformados pelo Espírito Santo, deixamos de lado algumas escolhas  e muitos caminhos que nos "faziam felizes", mas, na realidade, eram caminhos de perdição e de pecado.
                Tanto você, como eu, antes da conversão, já experimentamos a sensação de que, para nós não havia jeito, que Deus desistira de nós e que nada mais havia a ser feito. Ledo engano. O maligno quer que acreditemos nessa falsa realidade,  porque, uma  pessoa desanimada, vencida espiritualmente corre o risco de abandonar o verdadeiro caminho e enveredar por outro que traz destruição. 
                 Saiba, meu amigo, que qualquer que tenha sido o pecado cometido, qualquer que seja a transgressão, por mais grave que seja, pode ser perdoada. Quando você sentir no seu íntimo que está destituído da graça divina, por ter pecado, dobre seus joelhos, volva os olhos do espirito ao Pai nos céus e clame por perdão. Deus não resiste a um coração  arrependido! Apenas o pecado contra o Espírito Santo não tem perdão, nem neste mundo, nem no outro. Mas você não cometeu esse sacrilégio, senão não estaria se interessando por essa mensagem: quem comete esse pecado de morte jamais busca as coisas do alto, seu orgulho o impede de fazê-lo. Quem comete tal pecado não se sente entristecido  pelas suas trangressões, pois, não está intressado em saber  se  pecou, ou não , porque, quem nos convence do pecado, da Justiça e do Juizo é o próprio Espírito Santo.
                         Nunca é tarde para recomeçar. Deus está sentado no seu trono de glória para lhe receber, e, através de Jesus e do seu Espírito Santo, você será perdoado e resgatado de volta ao reino de Deus que está preparado para todos que O amam e O temem.





sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DEUS É REAL

              
         Você teve   hoje o privilégio de passar pelo menos alguns minutos na presença de Deus? Essa intimidade é muito importante, vez que, quanto mais convivermos com uma pessoa, mais a conhecemos e, consequentemente, mais a amamos, pois, não se ama verdadeiramente a quem não se conhece. Ao contrário, seria uma ilusão, um fanatismo .  Deus é real. Muito mais real que o vento que sentimos no nosso rosto, que a água que nos refresca o corpo e a paisagem que vislumbramos à nossa frente.
          Como ignorar um ser que distribui bênçãos sem medida aos que o buscam, mesmo sem as merecer,  pois, conforme preconiza Paulo Apóstolo, em  nós não reside bem nenhum, pois nosso pendor é para o pecado. Mesmo assim, somos amados incondicionoalmente pelo  Pai, que enviou seu unigênito filho, Jesus, para que todos que nele creiam, não pereçam, mas tenham a vida eterna.
            Buscar a Deus constantemente, através de momentos de intimidade com o criador, não é apenas um dever de um cristão, mas deve ser uma honra suprema e um gozo extremo, pois, em seu trono de glória Ele espera que voltemos para Ele, com o coração amorável e contrito, buscando o seu pe rdão para as nossas falhas diárias e revigorando-nos espiritualmente para vencermos as investidas do inimigo de nossas almas, que veio para roubar, matar e destruir.
               Que o Deus vivo e cheio de misericórdia faça parte de sua rotina diária, pois é a única e inesgotável fonte de amor.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

João 15 - cap. 1 a 8. "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.

          O lavrador é o que cuida, aduba,  poda, protege a planta, reconhece suas necessidades básicas e mantém a árvore viçosa para que dê excelentes frutos. Um lavrador cuidadoso é sinal de uma colheita farta, pois o resultado é a própria produção.  Neste caso, a videira é Jesus, a boa árvore de excelentes frutos; o lavrador, Deus, o perfeito cuidador,  desde a preparação da terra, passando pela semeadura e culminando com a perfeita sega. Deus colhe até onde não plantou.
"Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto."
                  Muitas vezes nos perguntamos o porquê das experiências amargas pelas quais  passamos, mesmo se a gente procura a Deus, busca a Sua Sagrada Palavra e O teme, procurando transgredir o menos possível, emendar dos erros passados e não mais pecar daquela maneira. Mesmo assim, comprovamos que, realmente, no mundo teremos atribulações, devendo, por isso,  confiar e nos apoiar naquEle que venceu o mundo.
                   Podemos contemplar essa situação por um plano mais espiritual, ou seja, Deus não compraz com o sofrimento humano, conforme reza as Escrituras, mas, muitas vezes o permite para que, através dele, possamos crescer como pessoa, ver a vida por um ângulo mais humano, mais verdadeiro e tenhamos tolerância uns para com os outros já que, só os humanos erram, Deus, nunca! 
                   Certamente, é essa a limpeza que o Pai promove em nosso ser, para que, limpa, a árvore, em sua condição humana,  possa produzir mais e mais e ser uma bênção a colheita espiritual, traduzida em bons exemplos e em boas obras. Um espinheiro nunca é podado, mas extirpado pela raiz, pois nunca produzirão bons frutos. 
                       Embora de uma forma ou de outra todos soframos, muitos de nós, ao invés de olhar para dentro de si mesmos, sobre o que precisa ser melhorado, se preocupam com a maneira que certas pessoas vivem e cobram de Deus uma atitude cruel para com elas. Talvez  devido ao temperamento ou mesmo atitudes delas, esquecendo de que Deus não nos constituiu juiz de ninguém.  É o lavrador que sabe a forma, como e quando tomar certas atitudes e porquê. Os discípulos de Jesus, João e Tiago,  perguntaram ao Mestre, se queria que mandassem descer fogo do céu para consumir os samaritanos (que não se davam com os Judeus) ao que Cristo respondeu: “ vós não sabeis de que espíritos sois”. Deus não se vinga, é puro amor.
“Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.”
             A Palavra de Deus é perfeita, porque nos alimenta nos vivifica, nos fortalece, nos redime de nossas culpas. Somos salvos pela Palavra. Por ela, podemos exortar a Deus que está nos céus. A Palavra é que nos informa sobre Deus, reforma-nos para Deus, orienta sobre os preceitos que devemos seguir, sobre o amor com que devemos amar uns aos outros e como nos devemos dirigir àquele que é o consumador de todas as coisas. Se somos limpos através dela, não podemos deixá-la de lado, mas estudá-la, consultar, ler sempre que possível, e o que é mais importante: praticá-la. Deus vai-nos cobrar pelo quê e pelo tanto que conhecemos. Quanto mais compreendemos a Palavra, mais aumenta a nossa responsabilidade como filhos de Deus, pois ali contém tudo de  que precisamos saber para sermos melhores. A saída é nos purificarmos através da comunicação de que Deus se vale, nas Sagradas Escrituras. 
 " Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.”
    Se estivermos em Cristo, somos nova criatura, as coisas velhas já passaram, os nossos antigos erros e hábitos corrompidos  foram abandonados e estamos vivendo em novidade de vida. Isso é o que acontece com quem realmente se converteu à nova vida. Assim, como novas criaturas que passamos a ser, temos de continuar diariamente ligados a Cristo, através de uma santa intimidade, pois Ele não mais nos chamará “servos”, mas, “amigos”. Essa é a maior honraria que o Senhor Deus nos concede, ser considerados amigos de Jesus. Pela Palavra, se estamos em Cristo, Ele também está em nós, conduzindo o nosso viver, nos iluminando através de Seu santo Espírito, nos livrando dos perigos e da ira vindoura do Pai, sendo o nosso suficiente e único advogado que intercede por nós junto a Deus.
                Se Cristo é a videira verdadeira e nós os seus ramos, temos de estarmos ligados a Ele, para recebermos a seiva espiritual que nos mantém vivos, pois Deus não é um Deus de mortos. Um exemplo prático é quando realizamos uma poda em nosso quintal ou jardim. Os galhos que ficam espalhados no chão, em poucos instantes, murcham-se e se secam. Depois que os galhos estão nessa fase, se não forem replantados, o seu fim é a destruição, não mais podendo produzir flores ou frutos. Uma vara isolada, sem a seiva que a vivifica, está condenada.
 " Eu sou a videira, vós os ramos; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer."
    Nada podemos fazer se não estivermos ligados a Cristo, por isso não podemos nos orgulhar, nem nos envaidecer com o que realizamos. Embora não sejamos salvos pelas obras, essas mesmas obras é que qualificam um cristão. Pelos frutos, se conhece a árvore. Não pode uma macieira produzir banana.  “Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois dos espinheiros não se colhem figos, nem dos [abrolhos] se vindimam uvas.”  Assim sendo, pela fé em Cristo, devemos nos entregar aos bons sentimentos, aos melhores pensamentos e nos ajudarmos mutuamente, amando sem distinção de pessoas, como o próprio Deus nos ama, embora sejamos pecadores e o ofendamos com nossas transgressões.

             O que entendemos desse verso, é que os frutos revelam o caráter do cristão e o quanto estaria  ele ligado ou não ao seu Pai celestial. Apenas, nunca devemos esquecer de que, sendo os ramos da árvores principal, somos mantidos pelo amor e misericórdia de Deus que nos plenifica para as boas obras para as quais fomos talhados, produzindo frutos e flores a cem por um.
“ Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.”
            Quando Jesus cansado, pediu à figueira que lhe matasse a fome e ela se negou a oferecer-lhe o seu fruto,  Ele ordenou que secasse, amaldiçoou-a, para que ninguém dela nada mais colhesse, embora estivesse rica em folhas, com uma aparência sadia, acima de qualquer suspeita. Jesus assim procedeu junto dos discípulos, para dar-lhes o exemplo de que, além das aparências, há de haver um coração doador, sincero, generoso, como aquela árvore não conseguiu ser. Não basta que pareçamos bonzinhos, obedientes a Deus, se nossa escassez de frutos revela o contrário. 

              O futuro daqueles que não amam e não obedecem ao Deus vivo, ignoram seu próximo em suas dificuldades e carências, é arder-se no fogo eterno que espera por aqueles que, por não amar em espírito e em verdade, sucumbiram-se, muito embora, o desejo sincero do Pai é que todas as suas criaturas fossem salvas. Os ramos cortados das árvores já não fazem parte dela, assim como os que não estão em Cristo não têm qualquer parte com Ele.
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.”
    Assim, temos de viver em Cristo e por Cristo, como o Apóstolo Paulo que afirmou que, viver era Cristo e morrer, lucro. Não há como viver assim, se desprezando a Palavra, ignorando os mandamentos de Jesus. Não há como estar em Cristo, sem que Ele esteja em nós e só podemos afirmar que assim vivemos, se a nossa vida, nossa maneira de existir falarem por nós. 
            Como criaturas renovadas, sabemos pedir com sabedoria, pois o fazemos de acordo com a vontade do Pai, não pelo nosso capricho humano. Se somos ramos renovados, vivificados nEle, somos atendidos quando clamamos. Basta que volvamos os olhos espirituais para os céus, de onde procedem todas as bênçãos e, de coração sincero, pedirmos o de que carecemos e Ele, no seu trono de glória, aplica seus sagrados ouvidos à nova súplica e nos conforta, nos consola, nos realiza, nos concede o que queremos.
             Deus nos atende para que o nosso testemunho leve outros à verdade, e a verdade é Cristo. Quando não somos contemplados com uma resposta positiva de Deus é porque não sabemos pedir. Por vezes, oramos e não vemos a resposta, porque pedimos mal; pedimos com sentimentos menos próprios e menos de acordo com a vontade de Deus. Assim, devemos eliminar o orgulho, a vaidade de estarmos nós imbuídos de ambição desmedida.   Peçamos com fé, humildade e receberemos, porque Deus é fiel e não pode negar-Se a Si mesmo.
               Então se somos os ramos, Cristo a videira e Deus o lavrador, reunimos todas as condições de cumprir nosso papel de cristão, sendo exemplo neste mundo, de fé, de esperança, de amor, por estarmos aptos a seguir em frente, levando outros à  Cristo, na condição de autênticos discípulos neste século.

AMADO DEUS,

          Deus do puro amor, que possamos, a todo dia,  voltar para ti e reconhecer que és  o Deus Todo Poderoso, Senhor absoluto de nossa vida. Que possamos amar-te cada vez mais, com um coração puro e cheio de gratidão. Que, ao reconhecermos que erramos,  possamos inclinar humildemente nossa fronte e implorarmos pelo teu perdão, que nunca nos é negado.
                    Senhor, que sua graça nos alcance, que a Tua misericórdia nos renove, nos faça melhor e sabedores que o Teu amor por nós é incondicional: que nos amas quando tristes, quando cheio de graça, quando desanimados, quando eufóricos, quando distantes de ti... O Teu amor nos constrange,  Senhor!
                     Somos humanos, cheios de faltas e de falhas, carecemos de sua graça renovadora, perfeita, eficaz! Somente um Pai amoroso é capaz de compreender um filho que, mesmo sabendo que destes seu único filho, Jesus, para ser humilhado, escarnecido, vilipendiado, morto entre perdidos, como se também o fosse,  ainda se arrisca a transgredir sua Lei que é boa, e  os Teus Mandamentos que são santos, justos e bons.                       
            Senhor, que neste dia, possamos agradecer, com toda humildade, pela vida, pela nossa família, pelos sofrimentos que nos aproximam de ti, pelas bem-aventuranças que somente Tua graça permite-nos alcançar
             Abençoe nossa vida, nossos sonhos e desejos, que aprendamos a pedir, segundo a Tua santíssima vontade, pois, somente assim, seremos contemplados!
             Que todos quantos leiam essa oração, numa comunhão espiritual, possamos render graças ao Deus eterno, que nos ama mais do que merecemos, porque és o grande "Eu Sou". Amém.