segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

VAIDADE DAS VAIDADES

          O Rei Salomão, filho de Davi, conseguiu nesta vida tudo que um mortal poderia almejar: riquezas, prazeres, mil mulheres, a sabedoria que pediu a Deus e essa lhe foi concedida. Foi o Rei e o homem mais sábio não apenas de Israel, quiçá do mundo, em todos os séculos. Esta palavra na Bíblia nunca tem a significação de desvanecimento e orgulho, mas quase sempre a de vacuidade, de vazio. A conhecida expressão ‘vaidade de vaidades’ literalmente quer dizer ‘sopro de sopros’, ou ‘vapor de vapores’ Eclesiastes 1.2:. Vaidade de vaidades, diz o Pregador; tudo é vaidade.. Em Isaías 41:29 Eis que todos são nada; as suas obras são coisa nenhuma; as suas imagens de fundição, vento e vácuo.e Zacarias 10.2, ‘vácuo’ e ‘vazios’ são a tradução de uma palavra que significa tristeza e iniqüidade e até há referência aos que são ovelhas sem pastor, que consolam por vaidade. 
           
          Como neste mundo, segundo o livro de Eclesiastes, tudo é vaidade, correr atrás do vento, até a sabedoria foi considerada loucura por Salomão, quando, possivelvemente, fez um balanço ou retrospecto da vida e viu que nada na terra tem o poder de preencher completamente a alma humana. Daí nascem e prosperam as angústias, tristezas, depressão e outros males que têm assolado a humanidade em todos os quadrantes do globo. Concluimos que, nem a sabedoria pode livrar o homem de coisa nenhuma, se não estiver sendo dirigido por Deus, pois Salomão envolveu com mulheres estranhas ao caminho de Deus, levianas, que o levaram à idolatria, portanto à perdição.
         
         Devemos nos afastar da vaidade que nos faz crer que somos melhores que os outros e que não precisamos da direção de Deus para agir, porque seria esse o nosso fim como ser humano que foi criado para adorar o Todo Poderoso, alçando-O ao seu lugar de pleno direito, o primeiro, conforme o primeiro mandamento do decálogo escrito pelas mãos divinas.
          Também e principalmente ao executar a obra de Deus, quer seja no templo, ou entre pessoas, devemos despir do sentimento de superioridade, porque homem nenhum merece louvor e glória e, sentindo-nos superiores, provamos que não somos merecedores dos dons com os quais Deus nos agraciou. Desse mau sentimento pode surgir a falsa humildade, que é tão ou mais perigosa que o orgulho, porque é uma mentira, uma enganação e ninguém consegue enganar a Deus, nem mesmo a si próprio.
                       A obra de Deus exige despojamento do ser humano de seus valores terrenos, doação, sem requerer nada em seu próprio benefício, pois o galardão na glória  é para aqueles que servem por amor e nunca por egoísmo, para ter prestígio no seu meio ou frente às assembléias. Deus sonda e conhece os corações e o que sabemos e aprendemos pela Palavra devemos colocar à disposição de outros, para que a obra divina se complete e se estabeleça.
          
         

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