terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A TORRE DE BABEL

          Nos tempos imemoriais,  existia apenas uma língua e uma fala. Os homens se comunicavam com facilidade, como hoje se comunicam as pessoas que falam o mesmo idioma. Juntos se sentiam fortes, ao ponto de imaginar que poderiam dominar sobre tudo. Então, os clãs dos descendentes dos filhos de Noé, Sem, Cam e Jafé  escolheram um  vale da Mesopotâmia, em sua marcha para o Oriente, e se puseram a construir uma enorme torre, a torre de Babel.
          O orgulho que origina a soberba, que mata pessoas e sentimentos, tomou conta do coração dessa gente, que imaginara poder tudo. No Antigo Testamento, lê-se em Isaías cap. 2-17: " E a altivez do homem será humilhada, e o orgulho dos varões se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia." Somente a humildade, contraponto de orgulho, predispõe a pessoa à real sabedoria. A insolência faz parte da ignorância espiritual.
           Assim, vitimados por esse nefasto sentimento, resolveram se organizar e construir essa torre para que se elevassem até o céu, que fizesse com  que aquele povo não se dispersasse, ignorando, assim, o propósito de Deus para cada uma daquelas pessoas de coração e ideais altivos.
           O que podemos deduzir de toda essa história é que tais homens quiseram rivalizar-se com Deus que, vendo aquela construção no meio do nada, resolveu intervir. Desceu em meio aos seus construtores e, num gesto Dele, todos começaram a dizer palavras em línguas diferentes. Ninguém mais se entendeu, tornando-se impossível a finalização daquele projeto.
               Deus abomina a soberba humana, embora ame aos homens, por isso é que, falando línguas diferentes, se dispersaram por toda terra, conforme temiam, porque não confiaram no poder e na força do Deus verdadeiro.
               O que podemos retirar como lição para nosso viver diário é que devemos, antes de iniciarmos qualquer projeto, submetê-lo à vontade divina, para que Deus, avaliando as consequências daquele plano, possa nos iluminar a decidir de maneira que nos traga felicidade e conforto mental. Jamais conseguiremos render ao Senhor uma adoração profunda se não nos submetermos ao seu domínio, seu querer, suas vontades, seus planos para nós.
         O rei Davi soube reconhecer a autoridade de Deus, ele sabia que tudo estava sob o controle do Senhor que o ungiu. Os salmos confirmam que ele buscava o Reino de Deus em primeiro lugar, o que não aconteceu com Saul, o primeiro rei ungido de Israel, que se perdeu.
           Que não tentemos construir torres poderosas, de orgulho, vaidade e insolência, porque a humildade nos eleva aos céus como um incenso agradabilíssimo ao encontro do Senhor dos céus e da terra.
           Um bom dia para cada um e que Jesus os abençoe a todos!

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